A Termografia Clínica Veterinária é uma técnica de registro gráfico das temperaturas de diversos pontos do corpo por detecção da radiação infravermelha emitida por ele. A medição é feita por uma câmera termográfica: é rápido, prático, simples, indolor, não invasivo — funciona como tirar uma foto. É uma ferramenta muito útil na detecção de problemas de saúde nos animais.
Na medicina veterinária, há mais de trinta anos é técnica de diagnóstico auxiliar na clínica de equinos, para avaliação de processos inflamatórios tais como tendinites, desmites, artrites, miosites ou ainda no diagnóstico de fraturas, lesões na coluna ou em nervos periféricos. O grande diferencial é a prevenção de problemas com o exame que pode avaliar laminite e outros processos inflamatórios ou lesões músculo-esqueléticas antes de serem detectáveis por radiologia ou antes de surgirem sinais clínicos. Em atletas equinos, ajuda muito no melhor rendimento, avaliando o estado da musculatura ou revelando se a sela está prejudicando o animal, e a adequação do forrageamento e casqueamento. Equinos de competição são valiosos e medidas tardias para solucionar lesões e infecções podem sair caro. Além de cavalos, todos as espécies de animais, grandes ou pequenos, podem ser avaliadas da mesma forma.
O uso da termografia pode ser aplicado em vários animais, extremamente útil em parques zoológicos, para pesquisa da fauna, agropecuária ou até no segmento de pets. Muitas clínicas usam as câmeras de infravermelho para concluírem o diagnóstico de cães e gatos, especialmente em tratamentos aplicados. A imagem infravermelha é reveladora em vários casos clínicos: pode ser usada de forma preventiva e também como forma de avaliar um tratamento antes e depois. Um bom curso de capacitação é fundamental para o uso da tecnologia. Para saber sobre os cursos, consulte a nossa equipe (clique aqui para Contato) ou veja os anúncios mais recentes (clique aqui).
O regulamento da Federação Equestre Internacional (FEI Veterinary Regulations 12th ed., janeiro de 2012, Anexo XI) prevê a metodologia de exame com câmera de infravermelho de hipersensibilidade de membros para os veterinários delegados que está sendo aplicada no Brasil desde 2011.
Hoje em um exame de termografia de um equino, além da avaliação do corpo do animal, é avaliada também a sela do cavalo após o uso. A técnica de saddlefitting com o uso de termografia pode revelar informações importantes e prevenir lesões com o simples ajuste da sela ou compra da sela própria para a raça.
O controle de zoonoses pelas prefeituras fica muito eficaz com o uso de termografia para monitorar morcegos no seu habitat, que é um processo extremamente complicado tanto para o acesso como para contagem da população.
O primeiro artigo publicado com uma imagem térmica de um cavalo foi publicado em 1964 pelo Dr. Smith. Ele usou um equipamento de infravermelho que demorava 6 minutos para captar uma única imagem.
Primeira imagem termográfica em artigo publicado (Smith, 1964). A área escura indica temperatura elevada, que foi uma úlcera acima da lesão.
Os equipamentos começaram a melhorar nos próximos anos e em 1973 o Dr. Stromberg conseguiu avaliar lesões de tendões em cavalos usando a termografia. Hoje a tecnologia das câmeras de infravermelho avançou em muitos sentidos e temos uma grande gama de equipamentos portáteis ou fixos, com tecnologias de detectores refrigerados ou de microbolômetro e com pixels. Fica até difícil saber qual é a melhor opção para uma aplicação. Por isso a nossa equipe está a sua disposição para auxiliar nesta escolha.
Este mês, tivemos a honra de entregar uma câmera termográfica para o diretor veterinário Marcelo Servos, da Confederação Brasileira de Hipismo, na Hípica Santo Amaro, em São Paulo. A Confederação já usa vários anos uma câmera da Flir, para a finalidade do bem estar animal e detectar condutas anticompetitivas.
Nosso compromisso vai além da entrega do equipamento. Oferecemos um treinamento técnico completo para garantir que você aproveite ao máximo o potencial da termografia veterinária, especialmente em animais de grande porte.
Nosso programa de entrega e treinamento inclui: Entrega do equipamento; Aula teórica; Explicação sobre a realização do exame; Explicação sobre a captação de imagens; Aula prática; e Sessão de perguntas e respostas.
O Médico Veterinário Manoel compartilha conosco sua experiência de compra com a Poliscan e as expectativas para a utilização da nova tecnologia de termografia veterinária. A termografia veterinária é uma revolução no diagnóstico precoce de diversas condições, permitindo identificar problemas de saúde de forma não invasiva e mais precisa. Com as câmeras térmicas da Poliscan, você terá em suas mãos o poder de detectar alterações sutis na temperatura corporal dos animais, auxiliando na identificação de lesões, inflamações e outras condições clínicas.
O Dr. Rafael Franchi Traldi, médico veterinário e membro da equipe da Bioethicus, fez uma troca de sua câmera térmica há pouco tempo e excepcionalmente após alguns dias a nova câmera apresentou problemas na operação. No vídeo, ele conta sobre a experiência positiva que teve com a assistência técnica da equipe Poliscan, que prontamente o atendeu. A câmera já está de volta em suas mãos e funcionando perfeitamente.
A Dra., que é especialista em equinos, recebeu a câmera em mãos, com entrega técnica como sempre fazemos. Ela havia realizado o curso do Instituto Bioethicus e tinha muito interesse em termografia para aprimorar seus exames e diagnósticos. Hoje ela utiliza a termografia conciliada com diversos outros exames da sua rotina clínica.
A Dra. Daiana Héllen Batista Santos Nunes, médica veterinária especializada no tratamento de equinos, conta sobre sua experiência na aquisição da câmera Flir E53 com a Poliscan. Entregamos a câmera pessoalmente em Cruzeiro, SP, configuramos juntos e realizamos uma revisão no uso. Esta entrega técnica é o grande diferencial da empresa.
A Dra. Héberta Cazella (@hebevet.ozonio), médica veterinária de Santo André (SP), que trabalha com ozonioterapia e acupuntura, nos concedeu um depoimento durante o curso de termografia veterinária da Dra. Roberta Basile, em que participou. A Dra. Héberta recomenda o curso da Dra. Roberta e os equipamentos de termografia da Poliscan, que vem usando em sua clínica.
A Termografia veterinária é uma técnica de registro gráfico bidimensional das temperaturas de diversos pontos do corpo por detecção da radiação infravermelha emitida por ele na pele. A medição é feita por uma câmera térmica, usando protocolos e posições de acordo com cada espécie.
O primeiro artigo científico sobre termografia na veterinária foi publicado pelo Smith em 1964, sobre um caso clínico em cavalo com uma úlcera. Vários outros artigos foram publicados até os dias de hoje em diferentes espécies. Podem entrar em contato solicitando informações para espécies diferentes.
Exame funcional que registra a luz infravermelha emitida pelo corpo, mensurando e visualizando mudanças de temperatura corporal relacionadas à alteração no fluxo sanguíneo ou outros processos de termorregulação. Pode ser um exame estático em posições padrão executado sob um protocolo de controle ambiental ou dinâmico após provocação de um processo fisiologico.
Na termografia estática para a obtenção de imagens de infravermelho padronizadas na prática médica, devem ser seguidas as seguintes recomendações gerais: O ambiente do exame deve ser com controle de temperatura ambiental em 23º C e com umidade relativa menor que 60%; A área a ser examinada deve permanecer descoberta e é fortemente aconselhável que todo acessório (selas, cabresto, etc) ou roupagem devem ser removidas; Há um período de 10 a 15 minutos em repouso de pé para a estabilização térmica do paciente. Não deve dar água em este período. O paciente deve evitar molhar na chuva, tomar ducha; evitar manipulação como tratamentos de fisioterapia, massagens, exercício ou caminhadas prolongadas, suar; No caso de tricotomia, deve ser feita bilateralmente; O exame deve considerar também questões sobre o ambiente e espaço do exame. Entra em contato para saber mais. Na termografia dinâmica, não precisa o controle ambiental rígido porque estamos monitorando o feito térmico de um procedimento ou reação fisiológica.
Não existe nenhuma limitação no uso da termografia, requisito indispensável é concluir um curso de treinamento na sua respectiva área de atuação. Mas clínica geral tanto em animais grandes como pequenos, pesquisadores tanto em laboratório como em observação em campo, especialidades como dermatologia, a termografia pode fornecer uma perspectiva reveladora em muitos casos clínicos.
O uso de câmeras de termografia não é restrito a alguma especialidade ou regulamentado por alguma lei ou norma. Existem cursos de capacitação técnica de termologia para vários usos como na engenharia, ou construção civil, segurança, produção industrial, veterinária etc. Um médico veterinário ou cientista pode usar uma câmera de termografia, e realizar avaliações na sua área de atuação/pesquisa sem problema algum.
Pode visitar o site da SOLATERM, Sociedade de termografia na América Latina ou perguntar nossa equipe. Podemos enviar material relacionado sem compromisso.
Na escolha de uma câmera adequada, existem várias características técnicas que podem impactar na decisão. A resolução térmica (não confunde com resolução do visor ou da lente fotográfica embutida na câmera) deve ter 76.800 pixels mínimo de acordo com várias publicações de artigos e as normas ISO e IEC relacionadas. Para pesquisas uma resolução maior que a mínima é mais recomendada. A marca Flir – Teledyne por ser líder de mercado mundial, costuma ser mais utilizada em artigos. Deve procurar um distribuidor na área de saúde para orientações sobre as características dos modelos atuais de acordo com suas necessidades.
Na escolha de uma câmera adequada, deve procurar um distribuidor que atende a área de saúde veterinária (A Poliscan é a única distribuidora no brasil para a marca Flir) para te orientar sobre as características dos modelos atuais de acordo com suas necessidades. Por motivos de preço os modelos da linha Exx da flir são mais populares. Nas câmeras FLIR os modelos da série Exx são mais populares entre médicos veterinários.
O uso da termografia de infravermelho pode beneficiar diversas especialidades na veterinária, porque reflete um sinal fisiológico básico, a temperatura. Uma mudança de temperatura tanto mais elevada ou mais baixa pode indicar importantes alterações fisiológicas desde que sabemos os limites fisiológicos. Pesquisas na área de saúde existem na avaliação do risco de câncer da pele ou distúrbios da tireoide; Avaliação funcional do sistema neurovegetativo simpático; Distúrbios inflamatórios, imunológicos, hormonais; Síndromes dolorosas toraco-abdominais viscerais; Ulceração; Neuropatias; vasculares; Dores e miopatias. A termografia pode auxiliar em tratamentos como detecção de pontos gatilho ou realizar tratamentos termoguiados como Acupuntura ou ozonioterapia.
Quem deseja realizar exames de termografia clínica, necessita:
A termografia é um exame não invasivo, indolor e não emite nenhum tipo de radiação. Não pode gerar nenhum efeito colateral. A Termografia pode ser repetida quantas vezes for necessário, sem risco ou dor para o paciente.
As imagens térmicas são captadas com uma câmera termográfica. No mercado existem vários produtos, mas para a termografia clínica uma câmera deve ter 320 x 240 (76800) pixels ou mais. Outras características são a precisão térmica em milikelvin (mK) e a exatidão na medição da temperatura, ou seja, qual é a margem de erro da medição em um ponto. Aviso: Câmeras com menor resolução tem alto falso positivo e podem levar a erros de interpretação.
A emissão de calor da superfície do corpo é um processo dinâmico que pode ser alterado em diversos estados patológicos. A termografia, por ser um método que capta e registra a temperatura do corpo humano, permite a detecção de alterações fisiológicas de grande importância com reprodutibilidade. Assim pode auxiliar na detecção precoce de problemas de saúde, na terapêutica e no monitoramento de tratamentos. Ao contrário de outros métodos de diagnóstico de imagem, a termografia é um exame funcional e não anatômico. Detecta problemas fisiológicos como disfunções, revela o equilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo e mostra áreas de dor, que são invisíveis para outros exames médicos. Hoje é um exame usado amplamente no brasil como uma ferramenta de prevenção e complementando outros exames.
Nicolau, Ramalho e Toledo (1999) afirmam, “todos os objetos estão irradiando (emitindo) calor continuamente. No equilíbrio térmico, a potência irradiada ou emitida por um objeto é igual à potência que ele absorve, na forma de radiação, dos objetos vizinhos”. Afonso (2010, p. 4) define “a emissividade mede a capacidade de um corpo emitir energia” e destaca os seguintes aspectos relacionados a esta propriedade: Corpo Negro: Um objeto capaz de absorver toda a radiação que incide sobre ele em qualquer comprimento de onda. Nenhuma superfície emite mais radiação IV que um corpo negro à mesma temperatura. Corpo Real: As superfícies só são capazes de emitir uma determinada parte da energia. O parâmetro que determina a capacidade de emissão é a emissividade. Emissividade da superfície: Capacidade do corpo para radiar energia na banda infravermelha. O tecido Humano (pele) tem emissividade da superfície 0,98. Cada espécie tem uma outra emissividade, solicita uma tabela com nosso time.
A imagem térmica consiste de um arquivo digital similar a uma fotografia com pixels que contém os dados de medição e é denominado termograma, que é a representação gráfica dos valores térmicos obtidos pela câmera de infravermelho. Um termograma contém os seguintes itens: Corpo; Fundo; Escala colorida ou em tons de cinza; Temperatura máxima e mínima; Range; Span; Sensibilidade.