Poliscan

Termografia, diabetes e cirurgia plástica

Estudo por Martínez-Jiménez, Mario Aurelio M.D.; Aguilar-García, Jorge M.D.; Valdés-Rodríguez, Rodrigo M.D.; Metlich-Medlich, Marco Antonio M.D.; Dietsch, Laura Judith Porro M.D.; Gaitán-Gaona, Francisco Israel M.D.; Kolosovas-Machuca, Eleazar Samuel M.S.; González, Francisco Javier Ph.D.; Sánchez-Aguilar, Jesús Martín M.D.
Artigo disponível neste link.

Estudo aponta tratamento que pode ajudar casos de cirurgias plásticas em pacientes diabéticos.
Ainda é um desafio aos profissionais da saúde realizar cirurgias em pacientes diabéticos, porém o artigo de hoje trata sobre a administração local de insulina em feridas nesses casos.
A análise termográfica foi realizada com a câmera infravermelha um dia antes do início do tratamento e no dia 14, a fim de avaliar a temperatura geral da ferida e a cicatrização, além de mudanças nas feridas e a correlação de angiogênese e fibrose.
Isso porque a angiogênese prejudicada e a formação reduzida de tecido de granulação dificultam a cicatrização das feridas em pacientes diabéticos no pós-operatório.

Para o estudo, as feridas de espessura total, de diferentes causas, receberam o tratamento com insulina em metade do ferimento e na outra metade não. A partir disso, foram analisadas a presença de fibrose, mudança de temperatura e quantidade de sangue através de amostras termográficas e de biópsia.

Pode-se então concluir que, apesar de ainda serem necessárias mais pesquisas para maior detalhamento dos efeitos e tratamentos, o uso de insulina local melhora a formação de novos vasos sanguíneos e aumenta a fibrose, o que se correlaciona com a mudança de temperatura.

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