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Termografia e ozonioterapia no tratamento da esclerose sistêmica

19/10/2021 | Categoria: Artigos

Termografia melhora a avaliação clínica em pacientes com esclerose sistêmica tratados com ozonioterapia

Estudo realizado por Danuta Nowicka (Department of Dermatology, Venereology and Allergology, Wrocław Medical University, Wrocław, Polônia). Artigo completo neste link.

OBJETIVO

O tratamento da esclerodermia é desafiador e limitado. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da termografia na avaliação da condição clínica (mobilidade das articulações e espessura da pele) em pacientes clinicamente avançados com esclerose sistêmica antes e após a Ozonioterapia.

Uma mão saudável: os locais visivelmente mais claros na área das partes distais dos dedos e no centro apontam para uma temperatura de pele mais alta nesses locais.

MÉTODO

O estudo incluiu 42 pacientes com idade entre 32 e 73 anos com esclerose sistêmica avançada internados na clínica universitária entre 2003 e 2006. A termografia e exames clínicos foram realizados no início e após duas séries de banho em água ozonizada.

Mão de uma pessoa que sofre de esclerose sistêmica ANTES da ozonioterapia: Visível uma redução significativa da temperatura das partes distais da falange (especialmente do quarto dedo).

Mão de uma pessoa que sofre de esclerodermia APÓS ozonoterapia: Visível o aumento da temperatura em toda a área examinada, manifestando-se como cores mais claras.

RESULTADOS

A comparação dos resultados mostrou aumento significativo na temperatura da pele em 2,5 ºC, aumento significativo na mobilidade das articulações interfalangeanas em 18 graus e diminuição significativa da pontuação da pele em 14,7 pontos. A temperatura da pele foi correlacionada com pontuação da pele (r = -0,59) e movimentação das articulações (r = +0,8).

CONCLUSÕES

A ozonioterapia mostra efeito positivo nos parâmetros clínicos e temperatura da pele medidos com termografia. O estudo indicou a possibilidade de introdução da ozonioterapia como terapia independente em casos com baixo nível de progressão ou durante períodos de remissão e como tratamento adicional em pacientes com doença avançada que necessitam de tratamento imunossupressor. A termografia é útil na avaliação da condição da pele, mostrando forte correlação entre a temperatura da pele e os parâmetros clínicos.

Leia o artigo completo através do link.

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